A disputa entre os candidatos Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT) acontece por todos os lados. Após a discussão sobre ausência do capitão nos debates televisivos, o petista se prontificou a ir 'até a uma enfermaria' para que a atividade fosse realizada. Nesta terça-feira (16), as farpas continuaram e as acusações de Bolsonaro foram suficientes para Haddad retomar o convite.
"Essa história de o fantoche de corrupto admitir erros do seu partido é pra boi dormir", escreveu Bolsonaro. "Tuitar e fazer live é fácil, deputado. Vamos debater frente a frente, com educação, em uma enfermaria se precisar. O povo quer ver você aparecer na entrevista de emprego", respondeu Haddad.
Tuitar e fazer live é fácil, deputado.
— Fernando Haddad 13 (@Haddad_Fernando) 16 de outubro de 2018
Vamos debater frente a frente, com educação, em uma enfermaria se precisar. O povo quer ver você aparecer na entrevista de emprego.
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Bolsonaro topa debate, mas com condições
No sábado (13), Bolsonaro disse que concorda em ir a debates "sem interferência externa", referindo-se à suposta influência do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na campanha de Haddad. Para o candidato do PSL, caso Haddad vença as eleições, quem escolheria os ministros seria Lula, preso na sede da Polícia Federal desde o início do ano.
"Se for debate só eu e ele (Haddad), sem interferência externa (de Lula), eu topo comparecer. Estou pronto para debater; tem de ser sem participação de terceiros", disse, em meio a uma gravação de programas eleitoral na casa do empresário Paulo Marinho, no Jardim botânico, bairro da zona sul do Rio.
"(Se Haddad vencer), quem vai escalar time de ministros será o Lula. Não adianta (ele) ter boas propostas se vai ter indicação política", continuou. "O mais importante é ter independência para escalar um time de ministros componentes."