Entrevista à Rádio Jornal

Presidente do PSL critica o PT e diz que projetos de lei não terão coloração

O deputado federal ainda criticou mudanças na Constituição e afirmou possibilidades de crescimento da sigla

Da editoria de Política
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Publicado em 30/10/2018 às 9:50
Foto: Diego Nigro/JC Imagem
O deputado federal ainda criticou mudanças na Constituição e afirmou possibilidades de crescimento da sigla - FOTO: Foto: Diego Nigro/JC Imagem
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Após reassumir o cargo de presidente do PSL, o deputado federal eleito Luciano Bivar garantiu, na manhã desta terça-feira (30), em entrevista ao programa Passando Limpo, na Rádio Jornal, que mesmo o Partido dos Trabalhadores (PT) serem oposição ao governo do presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), a sigla precisa esquecer "a ideia de seita" e que os projetos de lei "não deverão ter capa ou ter coloração". 

 "O PT diminuiu a bancada dele, mesmo estando com três ou quatro deputados a mais, ele tem menos parlamentares do que nós. Então, se o PT quiser esquecer essa seita, que é  você ter um dogma que estão sempre certos, a sugestão que eu tiver for errada, a gente não terá nenhum entendimento. os projetos de lei que serão aprovados não deverão ter capa,,não deve ter coloração, tem que ser o que é melhor para o País. O próprio Bolsonaro está cansado de dizer que não possui um partido, que o partido dele é o Brasil", cravou. 

Bivar ainda deixou claro que o PSL precisa se sustentar, mesmo sem uma futura reeleição de Bolsonaro na próxima eleição. "O nosso partido tem uma razão de ser. O nosso partido é social liberal e queremos implantar no Brasil, diferente de outros partidos nós temos uma ideologia, nós sabemos o que queremos. Será essa igualdade e oportunidade que nós vamos brigar no partido. O PSL precisa prosseguir mesmo sem a reeleição do Bolsonaro", explicou. O capitão reformado já expôs publicamente que não é a favor da reeleição nas eleições brasileiras. 

Sobre a sua relação com Bolsonaro, Bivar afirmou que eles não são amigos e que seus papéis são diferentes. "Não sou amigo dele (Bolsonaro). Bolsonaro me respeita, mas eu não sou amigo dele. São duas coisas diferentes. A gente tem um relacionamento de formalidade, de junção de partido e tudo.Mas o que passa pela cabeça dele, nós não podemos falar. Precisamos caminhar dentro de um equilíbrio, mas o nosso relacionamento está muito bem", disse.

CRESCIMENTO DE DEPUTADOS NA CÂMARA

Quando questionado sobre a possibilidade do aumento da migração de deputados para o partido, Bivar destacou que há a possibilidade, no entanto, não será ele que ligará para o interessados. "Existe hoje na Câmara esses deputados chamados de zumbis, que estão querendo a migração para algum partido. Entretanto, não serei eu que ficarei ligando para esses deputados para virem para o partido. Quero deixar bem claro", explicou.

CONSTITUIÇÃO 

O presidente do PSL ainda deixou claro que não é a favor da mudança na Constituição brasileira. Cada vez que você muda a Constituição, é muito ruim. Para fazer uma proposta para mudar a Constituição eu já tenho minhas restrições. Eu acho que não devia mudar a Constituição nessa forma de governar no vereador, do presidente de quem quer que seja", disse.

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