Lava Jato

Sem curso superior, Eike Batista deverá ficar em cela comum

De acordo com o relato autobiográfico, Eike iniciou uma graduação de engenharia metalúrgica na Universidade de Aachen, na Alemanha, mas não finalizou o curso

Editoria de Política
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Publicado em 26/01/2017 às 11:51
Foto: Marcello Casal Jr/ Agência Brasil
De acordo com o relato autobiográfico, Eike iniciou uma graduação de engenharia metalúrgica na Universidade de Aachen, na Alemanha, mas não finalizou o curso - FOTO: Foto: Marcello Casal Jr/ Agência Brasil
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Alvo de mandado de prisão expedido nesta quinta-feira (26) durante a Operação Eficiência, braço da Lava-Jato no Rio de Janeiro, o empresário Eike Batista poderá ficar em uma cela comum caso sua prisão chegue às vias de fato.  Isso porque o dono do grupo EBX não possui diploma de curso superior, conforme afirmou em sua autobiografia “O X da questão”, publicada em 2011.  

De acordo com o relato autobiográfico, Eike iniciou uma graduação de engenharia metalúrgica na Universidade de Aachen, na Alemanha, mas não finalizou o curso. 

Até a última atualização desta matéria, o empresário estava foragido. Isso porque a Polícia Federal não o encontrou em casa na manhã desta quinta-feira (26). Eike teria viajado para Nova York na última terça-feira (24) e segundo o Ministério Público Federal, o empresário teria utilizado um passaporte alemão. Autoridades brasileiras acionaram a Interpol na busca pelo empresário.

Quem decidirá para qual presídio o empresário será enviado é à secretaria estadual de Administração Penitenciária.

Investigação

Eike Batista é suspeito de compor o esquema de desvio e lavagem de dinheiro de contratos do governo do Estado do Rio na gestão do ex-governador Sérgio Cabral, que permanece preso. As investigações dão conta de um pagamento de propina no valor de US$ 16,5 milho?es ao ex-governador pelo empresário e Fla?vio Godinho, braço-direito de Eike, usando a conta Golden Rock no TAG Bank, no Panama?. Segundo os investigadores do MPF, ainda não está claro se o dono da EBX fazia parte da organização criminosa. Em delação a PF, Eike chegou a negar o pagamento de propina a Cabral. 


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