Lava Jato

Fachin deve priorizar pedidos urgentes de réus presos

Conforme publicação da Folha de S. Paulo, paralelamente Fachin deverá trabalhar nas petições urgentes da Procuradoria-Geral da República

Editoria de Política
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Publicado em 03/02/2017 às 8:56
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Conforme publicação da Folha de S. Paulo, paralelamente Fachin deverá trabalhar nas petições urgentes da Procuradoria-Geral da República - FOTO: Foto: Agência Brasil
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O novo relator da Lava Jato, o ministro do Supremo Trinunal Federal (STF), Luiz Edson Fachin, irá dar prioridade aos pedidos urgentes de réus presos, afirmou a Folha de S. Paulo em matéria divulgada nesta sexta-feira (3). Um dos pedidos urgentes foi feito pela defesa do ex-deputado Eduardo Cunha, que está detido em Curitiba. 

Conforme a publicação, paralelamente Fachin deverá trabalhar nas petições urgentes da Procuradoria-Geral da República, que dão conta de apreensões e tomada de depoimentos de testemunhas. 

Além disso, está sendo aguardado que, após a delação dos 77 executivos da Odebrecht, a Procuradoria faça uma série de pedidos que caberá ao novo relator autorizar. 

Após a  morte de Teori Zavascki, no último dia 19, cerca de 40 inquéritos e 10 denúncias a serem recebidas da Lava Jato investigados por ele agora são de responsabilidade de Fachin.  

Sorteio

O ministro Edson Fachin foi escolhindo como novo relator da Operação Lava Jato no Superior Tribunal Federal (STF) nesta quinta-feira (2). Seu nome foi definido após realização de um sorteio eletrônico entre os ministros da Segunda Turma do STF. Ele irá substituir o ex-ministro Teori Zavascki, morto em um acidente aéreo no dia 19 de janeiro.

Fachin só esteve no sorteio para definir o novo relator da Lava Jato após ter seu pedido de transferência para a Segunda Turma do STF aceito pela presidente do Supremo, a ministra Cármen Lúcia. Além dele, faziam parte da Segunda Turma os ministros Celso de Mello, Gilmar Mendes, Dias Toffoli e Ricardo Lewandowski.

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