RIO DE JANEIRO

Sérgio Cabral passa mal e é atendido em UPA do Complexo de Bangu

Não foram divulgados detalhes sobre o motivo do mal-estar do ex-governador do Rio

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Publicado em 14/02/2017 às 10:27
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Não foram divulgados detalhes sobre o motivo do mal-estar do ex-governador do Rio - FOTO: Foto: Antonio Cruz/ABr
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O ex-governador Sérgio Cabral passou mal na manhã de segunda-feira (13), e precisou ser atendido na unidade médica do Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, zona oeste do Rio, onde está preso.

De acordo com a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap), Cabral foi atendido no ambulatório da Cadeia Pública Pedrolino Werling de Oliveira e, depois, encaminhado a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) que fica dentro complexo, para fazer exames.

Após ser atendido, Cabral retornou para a unidade prisional e, segundo a secretaria, passa bem. Não foram divulgados detalhes sobre o motivo do mal-estar do ex-governador.

Ministério Público do Rio tenta barrar a transferência de Sérgio Cabral

O Ministério Público do Rio tenta barrar a transferência do ex-governador, preso há quase três meses em Bangu, para o antigo Batalhão Especial Prisional (BEP) de Benfica, na zona norte, onde está sendo construída uma ala para presos da Lava Jato.

O presídio está desativado desde 2015 e, segundo revelou o Fantástico, da TV Globo, no domingo, 12, vem sendo reformado para abrigar presos com curso superior, como o ex-governador. 

Quando em funcionamento, o BEP abrigava policiais militares que aguardavam julgamento. A unidade foi fechada depois que uma juíza foi agredida a pauladas durante uma inspeção surpresa. Na ocasião, foram descobertas regalias que os presos tinham, como móveis, eletrodomésticos e celulares. Eles tinham acesso até a carne para churrasco e cerveja.

Ao Fantástico, o secretário de Administração Penitenciária, coronel Erir Ribeiro, negou que Cabral vá obter privilégios no BEP. A promotora Valéria Videira, responsável pela fiscalização de penitenciárias, disse que o MP vai tentar impedir a transferência. "A falta de fiscalização e a vulnerabilidade do local vão propiciar o ingresso de mordomias e vantagens que hoje não estão ocorrendo (em Bangu)", afirmou.

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