POLÊMICA

Temer pede 'direitos iguais' após críticas a discurso no Dia da Mulher

O pronunciamento dessa quinta-feira (8) não foi bem visto por diversos setores da sociedade

JC Online
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Publicado em 09/03/2017 às 16:25
Foto: Beto Barata/Presidência da República
O pronunciamento dessa quinta-feira (8) não foi bem visto por diversos setores da sociedade - FOTO: Foto: Beto Barata/Presidência da República
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Após ser amplamente criticado por conta do discurso proferido nessa quarta-feira (8), Dia Internacional da Mulher, o presidente Michel Temer utilizou o Twitter para tentar suavizar a posição do governo em relação à garantia de direitos femininos na sociedade. "Que as mulheres tenham direitos iguais em casa e no trabalho. Não vamos tolerar preconceito", disse o presidente um dia depois de ter afirmado sobre "convicção do quanto a muher faz pela casa".

 

Durante a cerimônia realizada no Palácio do Planalto em homenagem ao Dia Internacional da Mulher, Temer afirmou que as mulheres têm uma "grande participação" na economia porque ninguém é mais capaz do que elas para "indicar os desajustes de preço no supermercado e ninguém é melhor para detectar as eventuais flutuações econômicas, pelo orçamento doméstico maior ou menor".

 

 

O discurso não foi bem visto por diversos setores da sociedade, que apontaram um "machismo velado" no pensamento do presidente quando atribuiu os afazeres domésticos às mulheres.

No Twitter

Na tarde desta quinta, o presidente utilizou a rede social para de certa forma amenizar o que foi interpretado com a sua fala. "Estamos na Semana da Mulher. Meu governo fará de tudo para que mulheres ocupem cada vez mais espaço na sociedade. Que as mulheres tenham direitos iguais em casa e no trabalho. Não vamos tolerar preconceito e violência contra a mulher", tweetou.

Nessa quarta, Temer ainda havia destacado que a Constituição prevê direitos e deveres iguais para homens e mulheres e que, neste momento, "cada vez mais rapidamente", a mulher vai ocupando "espaço cada vez mais significativo, mais enaltecedor". Afirmou também que as mulheres são "a força motriz mais relevante" do Brasil.

 

 

 

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