Brasília

Restaurante diz que carne servida no jantar de Temer era de origem brasileira

Jantar causou polêmica após funcionários do restaurante declararem que a carne bovina não teria origem brasileira

JC Online
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Publicado em 20/03/2017 às 19:48
Reprodução/Facebook/Michel Temer
Jantar causou polêmica após funcionários do restaurante declararem que a carne bovina não teria origem brasileira - FOTO: Reprodução/Facebook/Michel Temer
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Em nota publicada em uma rede social, a churrascaria Steak Bull afirmou que as carnes servidas no jantar oferecido pelo presidente do Brasil, Michel Temer, no último domingo (19) para embaixadores e representantes de 27 países, eram de origem brasileira. "Escolhemos as peças de melhor qualidade do mercado para o cliente, independente do país de origem. Na noite de ontem, especificamente, as peças servidas seguiram o excelente padrão exigido pela casa e são de origem brasileira. Também trabalhamos com carnes importadas, da Austrália, Uruguai e Argentina", afirmou o restaurante.

O jantar causou polêmica após uma matéria do site do Jornal Estado de São Paulo afirmar que apenas as carnes suínas e de frango servidas eram nacionais. A carne bovina, segundo os funcionários, não seria de origem brasileira.

Comitiva

A comitiva sentou em uma grande mesa no centro do salão principal da churrascaria, localizada no Lago Sul, área nobre de Brasília. Temer estava no centro da mesa, ladeado pelos embaixadores da China e de Angola no Brasil. Entre os ministros presentes estavam Moreira Franco (Secretaria-Geral da Presidência), Blairo Maggi (Agricultura), Marcos Pereira (Indústria, Comércio Exterior e Serviços). O ministro das Relações Exteriores, Aloysio Nunes, não estava presente.

Temer passou cerca de uma hora no local. No final, tirou foto com os garçons que o serviram. Em rápida entrevista, disse que a mensagem que queria passar com o jantar era de que não há motivos para causar "terror" no exterior sobre a carne brasileira. Lembrou que 33 fiscais sanitários estão envolvidos em irregularidades, de um total de quase 12 mil servidores do Ministério da Agricultura, e que dos cerca de 4.830 frigoríficos existentes no País, 21 são investigados e três foram inabilitados.

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