No último dia 15 de março, quando foi divulgada a chamada "lista de Janot", o ex-prefeito de São Paulo e atual deputado federal Paulo Maluf (PP-SP) usou as redes sociais para dizer que não era citado. "Não só não estou na Lava Jato e na lista do Janot, como não estou no mensalão", afirmou.
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Maluf estava, sim, na lista de Janot, só que a investigação sobre seu caso será arquivada por se tratar de casos muito antigos e que não apresentaram meios de serem investigados e aprofundados. No pedido de arquivamento da petição, Janot afirmou que "não há, no presente momento, viabilidades fática e jurídica para que se dê andamento a uma investigação formal em razão das pessoas mencionadas nos presentes autos".
Ao acatar o pedido da PGR, Fachin fez a ressalva de praxe. "Ressalto, todavia, que o arquivamento deferido com fundamento na ausência de provas suficientes não impede o prosseguimento das investigações caso futuramente surjam novas evidências.
Delação do fim do mundo
Nessa terça-feira (11), Fachin autorizou abertura de inquérito para investigar 98 pessoas, sendo oito ministros de Estado, 24 senadores e 39 deputados federais. Ao todo 12 governadores serão investigados, três deles no próprio STF porque lhes são atribuídos crimes associados a deputados e senadores. Outros 9 investigados no Superior Tribunal de Justiça, instância que investiga governadores.