Em sessão conturbada, no fim da tarde desta quinta-feira (19), o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), colocou em votação, pelo segundo dia seguido, um requerimento de urgência para acelerar a votação da reforma trabalhista na comissão especial. A votação, que segundo Maia, não chegou a um acordo por conta da bancada do PT, foi questionada pelos deputados da oposição e gerou protesto no plenário.
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Com quorum de 341 no plenário, é preciso pelo menos 257 votos para acelerar a tramitação do projeto na Casa legislativa hoje. Deputados da oposição, recusaram-se a votar o requerimento e iniciaram um protesto contra a 'manobra' de Maia.
Aos gritos de "golpe", parlamentares foram até a mesa diretora e cercaram o presidente da Câmara. Em clima tenso, numa disputa de gritos, Maia veio até as lágrimas ao explicar que colcoou em votação o requerimento pelo fato do PT não ter aceitado votar o projeto no dia 3 de maio.
Segundo requerimento
A Câmara dos Deputados já havia derrotado, na noite dessa terça-feira (18), o governo ao rejeitar um requerimento assinado por 13 líderes partidários pedindo regime de urgência para apreciação do projeto da reforma trabalhista. A manobra daria celeridade à tramitação da proposta, mas não alcançou o número necessário para ser aprovada. Foram 230 votos a favor, 163 contrários e uma abstenção.