Alvo da Lava Jato, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nessa segunda-feira, 24, que está sendo "massacrado" 24 horas por dia, defendeu a regulamentação da mídia, desafiou a Justiça a provar algum desvio de conduta cometido por ele e afirmou estar ansioso pelo depoimento ao juiz Sérgio Moro, inicialmente marcado para o próximo dia 3 de maio, em Curitiba - e que pode ser adiado.
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"Eu não sou de reclamar, mas ninguém aguenta. São quase 18 horas tentando massacrar esse pobre coitadinho que veio de Garanhuns", afirmou Lula em Brasília, no seminário Estratégias para a Economia Brasileira - Desenvolvimento, Soberania, Inclusão.
Quatro dias após o ex-presidente da OAS Léo Pinheiro ter dito a Moro que Lula pediu a ele, em maio de 2014, para destruir provas sobre pagamento de propinas ao PT, o petista afirmou que os delatores sofrem "pressão" para incriminá-lo. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.