2018

Lula: hoje posso dizer, com certeza quero ser presidente outra vez

Ex-presidente voltou a criticar as reformas trabalhista e da previdência neste dia de greve geral em todo o País

JC Online
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Publicado em 28/04/2017 às 14:20
Foto: Reprodução/Facebook Lula
Ex-presidente voltou a criticar as reformas trabalhista e da previdência neste dia de greve geral em todo o País - FOTO: Foto: Reprodução/Facebook Lula
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Em entrevista a uma rádio do Rio Grande do Sul, na tarde desta quinta-feira (28), O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a criticar as reformas propostas pelo governo Temer e afirmou que será candidato em 2018. "Hoje eu posso dizer com certeza: quero ser presidente outra vez. Vou pedir ao povo brasileiro a licença para votar em mim", garantiu o petista ao falar sobre as manifestações que se espalham pelo País contra as reformas da Previdência e das leis trabalhistas.

 

Lula também disse que não tem "nenhuma preocupação" com qualquer impedimento judicial contra a candidatura à presidência no ano que vem. "Para mim, não tem plano B. Não tenho nenhuma preocupação com impedimento, porque para isso é preciso que acusem com base em provas (...) se eles quiserem que eu não seja candidato, vão ter que rasgar a constituição", afirmou.

Durante a entrevista o ex-presidente foi enfático nos argumentos contra as reformas que tramitam no Congresso, e são os motivos para a greve geral que acontece em diversas cidades do País."Quer que o País volte a crescer? Tem que incluir os trabalhadores e os mais pobres no orçamento da União. Rasgaram a CLT. Ela era a garantia mínima de direitos dos trabalhadores. Qual é o poder de barganha que eles tem ?" questionou.


Delação de ex-ministro

Sobre o ex-ministro Antonio Palocci, Lula disse não temer a possível delação que está prestes a ser acordada. "Não tenho preocupação com nenhuma delação. Palocci é meu companheiro há 30 anos, é um dos homens mais inteligentes desse País. O Palocci pode contar tudo o que ele souber. Pode prejudicar muita gente, menos eu" disse. Preso desde 2016, Antonio Palocci contratou um novo advogado. A mudança na defesa tem como objetivo negociar a colaboração do petista com investigadores da Lava Jato.

 

 

 

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