O presidente Michel Temer (PMDB) aparece com a maior porcentagem de rejeição (64%) na pesquisa presidencial do Instituto Datafolha, divulgada neste domingo, 30, pelo jornal Folha de S.Paulo. Em segundo lugar, aparece o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, com 45%. O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), vem em seguida, com 44% de rejeição.
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O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), figura com 28%, seguido pelo deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ), com 23%, o apresentador Luciano Huck, com 23%, e Ciro Gomes (PDT), com 22%. Depois vêm a ex-senadora Marina Silva (Rede), com 21% de rejeição. Luciana Genro (PSOL) e Ronaldo Caiado (DEM) têm 17% de rejeição cada um. Fecham a lista o prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), e o juiz federal Sérgio Moro, ambos com 16% de rejeição.
Primeiro turno
A pesquisa sobre o primeiro turno da eleição presidencial - em que Lula aparece com 30% - pode ser comparada também com o último levantamento do Datafolha, feito em 7 e 8 de dezembro de 2016. Este recorte só é aplicado aos cenários 1 e 2 da sondagem, em que o instituto lista entre os nomes Aécio (cenário 1) e Alckmin (cenário 2) como candidatos tucanos. Nesta base de comparação e no cenário 1, com Aécio, Lula subiu de 25% para 30%, enquanto Bolsonaro foi de 9% para 15%. Marina oscilou de 15% para 14%. Aécio foi de 11% para 8%. Ciro Gomes manteve os mesmos 5%. Temer tinha 4% e oscilou para 2%.
No cenário 2, com o nome de Alckmin, Lula tinha, em dezembro de 2016, 26%, e agora tem 30%. O tucano, que aparecia com 8%, está com 6% na pesquisa divulgada neste domingo. Marina foi de 17% para 16%. Bolsonaro aparecia com 8% e subiu para 14%. Ciro manteve os 6% e Temer foi de 4% para 21%.
Lula
Embora tenha crescido nas intenções de voto nesta pesquisa, Lula teve o seu governo avaliado como o que mais registrou corrupção na história. Para 32% dos entrevistados, a gestão Lula (2003-2010) foi o período em que mais se praticaram crimes, segundo o levantamento, ante 22% em relação ao governo Dilma, 11% gestão Collor, 9% Temer e 8%, Fernando Henrique.
Em fevereiro de 2016, os que consideravam a gestão Lula "campeã e corrupção" eram 20%; em dezembro de 2015, 17%, e em fevereiro de 2014, 12%, segundo o Datafolha.