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Secretário-Geral do PSDB defende que Aécio se afaste da presidência da sigla

Para o tucano, deputado federal Sílvio Torres (SP), a permanência de Aécio no cargo é inviável.

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Publicado em 18/05/2017 às 13:04
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Para o tucano, deputado federal Sílvio Torres (SP), a permanência de Aécio no cargo é inviável. - FOTO: Foto: Marcelo Camargo/ Agência Brasil
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O secretário-geral do PSDB, deputado federal Sílvio Torres (SP), defendeu na manhã desta quinta-feira (18) que o senador Aécio Neves (MG) se afaste da presidência nacional do PSDB. Para o tucano paulista, a permanência de Aécio no cargo é inviável. Torres acredita que o parlamentar mineiro deverá pedir licença do posto.

"Acho que ele próprio vai tomar essa decisão. Não há outra alternativa. É inviável. Está correndo risco de ser preso. Ele está bem consciente", afirmou Torres em entrevista antes da reunião da bancada do PSDB na Câmara para discutir as denúncias contra Aécio e o presidente Michel Temer baseadas na delação premiado da JBS.

Para o secretário, Aécio precisa se afastar do comando do partido para cuidar de sua defesa e para deixar que o partido tome as decisões políticas "desvinculado" do processo contra o senador. "A situação dele é mais grave do que se afastar. O problema dele é evitar ser preso", afirmou o parlamentar paulista, que é ligado ao governador de São Paulo, Geraldo Alckmin.

O secretário explicou que a sucessão de Aécio na presidência do PSDB depende de como se dará a saída do tucano. Se o senador se licenciar, o estatuto da sigla prevê que o próprio presidente licenciado indique o substituto entre os vice-presidentes.

Possibilidade de novas eleições para o comando do partido

Caso ele renuncie ao posto, o vice-presidente mais velho da legenda, no caso o ex-governador Alberto Goldman, assume e convoca novas eleições para o comando do partido.

Sobre a permanência do PSDB no governo Temer, Torres afirmou que o partido tem responsabilidade de ajudar a manter "certa estabilidade institucional" do País. "Como pode ajudar saindo todo mundo governo e deixando o presidente sozinho?", questionou o parlamentar paulista. O partido tem quatro ministérios.

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