MICHEL TEMER

Presidente da CPI da Previdência defende renúncia de Temer

Paulo Paim (PT-RS), disse que não faria ataques pessoais ao presidente e que está preocupado "com o projeto de nação"

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Publicado em 22/05/2017 às 17:15
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Paulo Paim (PT-RS), disse que não faria ataques pessoais ao presidente e que está preocupado "com o projeto de nação" - FOTO: Foto: Agência Brasil
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O presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que analisa as contas da Previdência Social, senador Paulo Paim (PT-RS), defendeu nesta segunda-feira (22) a renúncia do presidente Michel Temer. O petista disse que não faria ataques pessoais ao presidente e que está preocupado "com o projeto de nação".

"Nós temos um verdadeiro tsunami não só no campo político, social, mas também econômico", disse Paim ao abrir os trabalhos da CPI, que nesta segunda realiza audiência pública para debater o déficit da Previdência. "O País de fato está sangrando, é só ver o prejuízo. Os investidores estão congelados", emendou o petista.

"Eu acharia melhor a renúncia, mas ele (Temer) que tome a decisão que ele achar melhor. Renúncia, impeachment ou TSE, um desses três vai acontecer", disse Paim. "Não estou defendendo uma ou outra posição política, estou preocupado com o País. Não estou preocupado com o nome (que iria suceder Temer), estou preocupado com o projeto de nação."

O senador petista também elogiou os relatores das reformas trabalhista, senador Ricardo Ferraço (PSDB-ES), e da Previdência, deputado Arthur Oliveira Maia (PPS-BA), que defenderam publicamente a suspensão da tramitação das propostas diante das acusações contra o presidente. Ferraço anunciou, porém, que vai retomar o cronograma previsto inicialmente, que inclui a apresentação de seu relatório nesta terça-feira, 23.

A sessão da CPI da Previdência ocorre na sala da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) e está esvaziada. Entre os participantes do debate estão o presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Ernesto Lozardo, o Secretário de Controle Externo da Previdência, do Trabalho e da Assistência Social do Tribunal de Contas da União (TCU), Fábio Granja, e o professor da Unicamp Eduardo Fagnani.

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