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Nova fase da Lava Jato investiga fraudes na merenda escolar no Rio

Investigações da Operação Ratatouille indicam o pagamento de pelo menos R$ 12,5 milhões em vantagens indevidas a autoridades públicas

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Publicado em 01/06/2017 às 7:24
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Investigações da Operação Ratatouille indicam o pagamento de pelo menos R$ 12,5 milhões em vantagens indevidas a autoridades públicas - FOTO: Foto: ABr
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A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira (1) a Operação Ratatouille, desdobramento da Lava Jato, no Rio. Em nota, a PF informou que quarenta policiais federais cumprem 1 mandado de prisão preventiva e 9 mandados de busca e apreensão, expedidos pela 7ª Vara Federal Criminal/RJ, na capital fluminense (Barra da Tijuca, Centro, Ipanema e Leblon) e nos municípios de Mangaratiba/RJ e Duque de Caxias/RJ.

São investigadas propinas de R$ 12,5 milhões sobre contratos de merenda escolar e alimentação de presídio e hospitalar. Um dos alvos é o empresário Marco Antonio de Lucca, do setor de alimentação escolar e hospitalar. Ele já havia sido alvo da Operação Quinto do Ouro - que prendeu conselheiros do Tribunal de Contas do Rio.

A operação é realizada em conjunto com o Ministério Público Federal e a Receita.

Iniciadas há seis meses, as investigações indicam o pagamento de pelo menos R$ 12,5 milhões em vantagens indevidas a autoridades públicas pelo empresário do ramo de alimentação que mantinha contratos com o Governo do Estado do Rio.

O preso será indiciado por corrupção ativa, lavagem de dinheiro e organização criminosa. Após os procedimentos de praxe, ele será encaminhado ao sistema prisional do estado.

Operação Ratatouille

O nome da Operação remete a um prato típico da culinária francesa, em referência a um jantar em restaurante de alto padrão em Paris/França, no qual estavam presentes diversas autoridades públicas do Rio de Janeiro e empresários que possuíam negócios com o Estado.

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