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Marco Aurélio pede urgência à PGR em parecer sobre recursos de Aécio

Eles querem a revogação da prisão preventiva determinada pelo ministro Edson Fachin, que era o relator do inquérito, enquanto Aécio Neves pede a revogação de seu afastamento do Senado

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Publicado em 02/06/2017 às 15:50
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Eles querem a revogação da prisão preventiva determinada pelo ministro Edson Fachin, que era o relator do inquérito, enquanto Aécio Neves pede a revogação de seu afastamento do Senado - FOTO: Foto: Carlos Humberto/SCO/STF
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O ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), pediu à Procuradoria-Geral da República (PGR) que se manifeste urgentemente sobre os pedidos das defesas do senador afastado Aécio Neves (PSDB-MG) e dos três presos na investigação contra o tucano - a irmã dele, Andrea Neves, o primo Frederico Pacheco e o assessor parlamentar Mendherson Lima.

Os três querem a revogação da prisão preventiva determinada pelo ministro Edson Fachin, que era o relator do inquérito, enquanto Aécio Neves pede a revogação de seu afastamento do Senado, também determinado por Fachin.

Julgamento

Na noite da quinta-feira (1º) Marco Aurélio Mello disse ao Broadcast Político que levará para julgamento na Primeira Turma do STF os recursos apresentados contra a decisão do ministro Edson Fachin neste caso. Além das defesas, também há um recurso da própria PGR. O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, insiste que Aécio Neves deve ser preso. A defesa de Aécio já respondeu ao agravo de Janot.

Após a manifestação da PGR sobre os recursos das defesas, Marco Aurélio Mello poderá liberar os processos para julgamento na Primeira Turma, da qual é presidente.

Considerada mais rigorosa na área penal, a Primeira Turma do STF é formada por Marco Aurélio Mello, Rosa Weber, Luís Roberto Barroso, Luiz Fux e Alexandre de Moraes. Alexandre de Moraes foi citado por Aécio Neves na conversa gravada entre o senador afastado e o empresário e delator Joesley Batista, sócio do Grupo J&F, entregue ao Ministério Público Federal no acordo de colaboração premiada.

Segundo Janot, "o senador teria tentado organizar uma forma de impedir que as investigações avançassem, por meio da escolha dos delegados que conduziriam os inquéritos, direcionando as distribuições, mas isso não teria sido finalizado entre ele, o presidente Michel Temer e o ministro da Justiça e atual ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes".

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