A defesa do senador afastado Aécio Neves (PSDB-MG) voltou a pedir na manhã desta terça-feira (20) que o plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) e não a 1ª Turma julgue os dois pedidos relacionados ao tucano: o de prisão, feito pela Procuradoria-Geral da República (PGR), e o de anulação do afastamento do Senado, feito pelos advogados. Trata-se de uma última tentativa, que vem horas antes do julgamento, marcado para as 14 horas desta terça-feira, no colegiado formado pelos ministros Marco Aurélio Mello, Alexandre de Moraes, Luís Roberto Barroso, Rosa Weber e Luiz Fux.
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Os dois recursos são contra a decisão do ministro Fachin de afastamento do senador Aécio Neves. Há três hipóteses: mandar prender o tucano, devolver-lhe as funções parlamentares ou manter os efeitos do que foi decidido por Fachin em maio.
Na sessão, os ministros da Primeira Turma também julgarão os pedidos das defesas da irmã de Aécio, Andrea Neves, do primo Frederico Pacheco e do ex-assessor parlamentar Mendherson Souza Lima, que foram presos preventivamente por decisão de Fachin. As defesas pedem a revogação das ordens de prisão.
Supremo
Na semana passada, no primeiro julgamento relacionado a esta investigação - o de uma questão de ordem apresentada pelo relator Marco Aurélio Mello -, a Primeira Turma do STF decidiu manter Andrea Neves presa.
Na ocasião, Barroso, Rosa Weber e Fux mantiveram o entendimento do ministro Edson Fachin, que foi o primeiro relator do caso, antes da redistribuição para Marco Aurélio Mello.