Em nota, divulgada após a prisão preventiva do ex-ministro Geddel Vieira Lima na manhã desta sexta-feira (8), a defesa do peemedebista informou que só se manifestará quando tiver "acesso aos autos". No entanto, na mesma nota, o advogado Gamil Föppel alegou que "o direito de defesa e, especialmente, as prerrogativas da advocacia, conferidas por lei" estão sendo "reiteradamente desrespeitadas". Geddel foi preso após a Polícia federal encontrar R$ 51 milhões dentro de apartamento ligado ao político em Salvador.
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Ainda conforme a nota, a defesa de Geddel está sendo impedida de ter "aceso a elementos de prova já documentados nos autos". O ex-ministro foi preso nesta sexta-feira, após a descoberta de um "bunker" num apartamento cedido por um amigo do político em Salvador. De acordo com o Ministério Público, a prisão domiciliar não era suficiente para Geddel, que vinha cometendo o crime de lavagem de dinheiro.
Digitais
Dentro do apartamento, a Polícia Federal encontrou as digitais de Geddel e do ex-assessor dele em notas de dinheiro, além de uma fatura em nome da empregada do irmão do ex-ministro.
Geddel foi preso na Bahia e seguiu para Brasília, onde deve chegar por volta das 15h e ser mantido preso na Penitenciária da Papuda. Antes da preventiva, o peemedebista estava cumprindo prisão domiciliar, por obstrução à justiça ao pressionar o doleiro Lúcio Funaro a não fechar acordo de delação premiada.