Nova Era na PGR

Políticos dizem esperar da nova PGR mais sobriedade e menos ativismo

'O País precisa é de tranquilidade para trabalhar, gerar empregos e distribuir renda', disse o presidente do Senado, Eunício Oliveira, sobre a nova PGR

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Publicado em 18/09/2017 às 8:48
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'O País precisa é de tranquilidade para trabalhar, gerar empregos e distribuir renda', disse o presidente do Senado, Eunício Oliveira, sobre a nova PGR - FOTO: Foto: ABr
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Afinado às críticas sobre a atuação de Rodrigo Janot nos quatro anos em que esteve à frente da Procuradoria-Geral da República, o presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), afirmou neste domingo (17) ser preciso "menos ativismo político dos agentes públicos".

"(É preciso) mais equilíbrio institucional, mais diálogo e harmonia entre os Poderes. O País precisa é de tranquilidade para trabalhar, gerar empregos e distribuir renda", disse o peemedebista.

Um dos últimos atos de Janot no cargo, há pouco mais de uma semana, foi denunciar o grupo político do PMDB do Senado por organização criminosa - o "quadrilhão" do PMDB do Senado. Eunício não foi incluído na denúncia, embora responda a outro inquérito relacionado à Lava Jato.

O senador Lindbergh Farias (PT-RJ), líder da bancada petista no Senado e também alvo da Lava Jato, disse não esperar que as investigações sejam interrompidas, "mas que Raquel Dodge reconquiste a sobriedade necessária à PGR". "Esperamos também que causas ligadas aos direitos humanos, defesa da Amazônia, e causas indígenas tenham prioridade pela história de atuação anterior dela."

Para o presidente do DEM, senador José Agripino Maia (RN), a expectativa é de que Raquel conduza as investigações com "seriedade". "O passado da Raquel Dodge é um atestado do comportamento dela. Ela é uma pessoa equilibrada, comprometida com a lei e com a investigação séria", disse. "Ela é comprometida com o objetivo do Ministério Público, que é de fazer acusação, mas com responsabilidade. Acho que isso vai pautar o comportamento dela. É o que eu espero."

O primo

Sobre a nomeação de Luciano Maia, seu primo, como vice-procurador-geral na equipe de Raquel, Agripino Maia afirmou não ter qualquer influência. "A composição das pessoas é ela quem define. Longe de mim ter força para qualquer tipo de influência nesse sentido. Qualquer mudança de comando resulta em troca de equipe, não é anormal", disse o senador, também denunciado por Janot em caso relacionado à Operação Lava Jato. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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