A Polícia Federal, com a participação do Ministério Público Federal, da Controladoria-Geral da União, do Tribunal de Contas da União e da Receita Federal, deflagrou a Operação Buracos. O objetivo é apurar desvios de recursos públicos no âmbito do Departamento de Estradas e Rodagens do Acre (DERACRE), e Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes, DNIT do estado de Rondônia.
Os recursos federais investigados eram destinados à construção, pavimentação, conservação e recuperação de rodovias federais, além da abertura, melhoramento ou recuperação de ramais. Estima-se que o prejuízo possa chegar ao montante de R$ 700 milhões.
Em not, a PF informou que cerca de 150 servidores, dentre policiais federais, auditores da CGU, auditores do TCU e auditores da Receita Federal estão dando cumprimento a 23 mandados de condução coercitiva e 26 de busca, nos municípios de Rio Branco/AC, Porto Velho/RO, Pimenta Bueno/RO, Ji-Paraná/RO, Cuiabá/MT e Araraquara/SP.
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O esquema investigado envolve servidores do Departamento Estadual de Estradas e Rodagens do Acre (DERACRE), do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT/RO), além de empresários. Os valores eram pagos por serviços não executados e materiais que nunca seriam entregues. O grupo também se utilizava de funcionários fantasmas.
Três servidores do DNIT/RO foram afastados de seus cargos por suspeita de envolvimento com os crimes investigados.
São investigados os crimes de peculato, corrupção ativa e passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa.
O nome da operação faz referência a uma assertiva de que "no estado do Acre, buracos dão lucros para poucos!"