A maioria dos desembargadores do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF2) decidiu enviar de volta à prisão Adriana Ancelmo, mulher do ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral.
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Três, do total dos cinco magistrados, votaram pela revogação da prisão domiciliar. Adriana conseguiu sair da cadeia após decisão do juiz Marcelo Bretas, levando em consideração o filho mais novo dela, que tem 12 anos.
Para o MPF, o interesse dos filhos menores de Adriana "deve ser tão considerado quanto a situação social da família, para a qual trabalham profissionais como babás, professores particulares e orientadores pedagógicos na escola onde estudam". "Os filhos, sendo o mais novo de 11 anos, contam com a convivência com avós e acesso aos psiquiatras autores de laudos trazidos pela defesa", justificou.
Condenação
Ancelmo foi presa em dezembro do ano passado. A ex-primeira-dama do Rio já foi condenada na Operação Calicute, desdobramento da Lava Jato, a 18 anos de prisão por associação criminosa e lavagem de dinheiro.
