CÃMARA

Deputado diz que acertou com Maia votação da Previdência no dia 18

A ideia é começar a discussão na segunda-feira (18), e concluir a votação na quarta (20)

Estadão Conteúdo
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Publicado em 07/12/2017 às 19:38
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A ideia é começar a discussão na segunda-feira (18), e concluir a votação na quarta (20) - FOTO: Foto: ABr
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O líder do governo na Câmara, Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), disse que combinou com o presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), o início da votação da reforma da Previdência em 18 de dezembro. A ideia é começar a discussão na segunda-feira (18), e concluir a votação na quarta (20). A próxima semana será dedicada ao esforço de convencimento dos parlamentares para que o governo atinja pelo menos 320 votos - número considerado "margem de segurança" para aprovar o projeto.

"O quadro evoluiu e é bem mais favorável do que uma semana atrás", afirmou Ribeiro. "A gente está avançando."

Votos garantidos

O deputado reconheceu que os levantamentos internos mostram que os 308 votos ainda não foram alcançados para aprovar o projeto, mas argumentou que governistas estão construindo caminho de diálogo para chegar a esse número. Ele evitou revelar quais votos garantidos hoje, mas pessoas próximas ao governo indicam que há pouco mais de 270 votos garantidos.

Aguinaldo Ribeiro ressaltou que, como líder do governo, defende que o governo não deve arriscar colocar o tema em votação se não houver pelo menos 320 votos firmes. "Não colocaria em votação sem a certeza de vitória", disse. Segundo ele, a estratégia do governo é manter o discurso de que o sistema previdenciário é desequilibrado e que precisa haver isonomia entre os ricos e pobres.

Questionado sobre os partidos mais problemáticos para a votação como o PSD e o PR, Ribeiro disse que o governo ainda não desistiu de buscar votos nessas siglas e que vai continuar trabalhando para convencer deputados mais resistentes.

Jornalistas também questionaram se a ocupação dos cargos atualmente com o PSDB entrará na negociação com os demais partidos da base aliada. Ribeiro disse que a saída dos tucanos não será determinante nessa fase de negociação. "O trabalho é mais de convencimento", disse.

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