LAVA JATO

Defesa de Marcelo Odebrecht entrega documentos à Justiça

Foi entregue uma série de documentos, como extratos de contas, valores de bens móveis e imóveis, dentre outros solicitados pelo MPF

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Publicado em 18/12/2017 às 16:48
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Foi entregue uma série de documentos, como extratos de contas, valores de bens móveis e imóveis, dentre outros solicitados pelo MPF - FOTO: Foto: HEULER ANDREY / AFP
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Os advogados do empreiteiro Marcelo Odebrecht entregaram na tarde desta segunda-feira (18), uma série de documentos à Justiça Federal. O advogado Nabor Bulhões, responsável por acompanhar a execução da colaboração premiada do empresário, disse esperar que o acordo seja cumprido e seu cliente solto nesta terça-feira (19).

Bulhões falou à reportagem após deixar o prédio da Justiça Federal do Paraná, em Curitiba, onde se reuniu com a juíza da 12ª Vara Federal de Execução Penal, Carolina Lebbos.

A defesa de Marcelo Odebrecht tenta conseguir que a Justiça libere o empresário nesta terça-feira. Mas a soltura depende da entrega de uma série de documentos solicitados pelo Ministério Público Federal (MPF).

O MPF pediu que Odebrecht apresente uma lista de documentos até as 14h desta segunda-feira. A Procuradoria quer "todos os apensos referidos na cláusula 4ª, inciso IV, do acordo, assim como documentos comprobatórios das informações neles constantes (extratos de contas, valores de bens móveis e imóveis, etc.)".

Os procuradores da força-tarefa da Lava Jato querem ainda a "explicação do cálculo do valor de perdimento e documentos comprobatórios de seu efetivo recolhimento, inclusive do detalhamento dos valores, taxas de conversão, etc".

Segundo Bulhões, todos os documentos já estão com o MPF uma vez que foram entregues no ato da assinatura do acordo. Para o defensor, não há mais nenhum documento que a defesa tenha que entregar e, como previsto no acordo, ele deve ser solto amanhã.

"A própria Justiça concordou com os termos quando ele foi assinado. Como a previsão do acordo é que ele seja solto amanhã, estamos aguardando que isso seja cumprido", diz Bulhões.

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