Com informações do UOL
Moreira Franco, ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, autorizou que o ex-presidente Lula seja acompanhado por dois assessores em uma viagem que fará a Adis Abeba, capital da Etiopia, entre os dias 26 e 29 de janeiro. O ex-presidente fará uma participação no dia 28, em um evento organizado pela FAO (organização da ONU voltada para a alimentação e a agricultura), dirigida pelo ex-ministro petista José Graziano. A viagem de Lula será dois dias antes após o julgamento de recurso na ação penal envolvendo o triplex de Guarujá.
Prisão
Caso o petista tenha sua prisão determinada pelos três desembargadores da 8ª Turma do tribunal, ele não será preso imediatamente. O petista só recebe ordem de prisão depois que todos os recursos disponíveis ainda na 2ª instância sejam julgados pela 4ª Seção do TRF-4, formada por seis desembargadores.
Segundo entendimento adotado no Supremo Tribunal Federal (STF) em 2016, um réu condenado pode ter a execução da sua pena iniciada mesmo que ainda caiba recurso nos tribunais superiores, que são o Superior Tribunal de Justiça (STJ) e o próprio STF. Isso significa que ele pode ser preso mesmo que recorra. Caso Lula seja absolvido, o Ministério Público Federal (MPF) também pode recorrer da decisão no TRF-4. O recurso sobe para o Superior STJ, e em caso de nova absolvição, ainda cabe recurso ao STF.