O vice-líder do governo na Câmara, Beto Mansur (PRB-SP), disse que faltam poucos votos para os 308 necessários para aprovar a reforma da Previdência, mas admitiu em seguida que a contagem dos apoios vai começar efetivamente na semana que vem.
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"Não fiz contagem dos votos, vamos começar a fazer agora", afirmou Mansur, ao final de reunião com lideranças na residência oficial da Câmara dos Deputados. Segundo ele, a estratégia discutida nesta terça-feira, 30, é que os líderes conversem com suas bancadas para mapear os apoios e os votos indecisos para então tentar revertê-los favoravelmente ao governo. A ideia é ter uma nova reunião na semana que vem.
Votação da Previdência
Mansur disse que a ideia é fazer a leitura da emenda aglutinativa da reforma da Previdência no dia 6 de fevereiro para que a votação ocorra entre os dias 19 e 20. Ele defendeu que a reforma vá a voto de qualquer maneira, apesar de o próprio presidente da Camara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), ter dito que só pautará o texto se houver segurança do apoio necessário.
"Defendo ideia de que temos que ir a voto, perdendo ou ganhando", disse Mansur. "Se Maia vai pautar ou não, é opinião dele", acrescentou, dizendo respeitar a posição do presidente da Câmara. Segundo o vice-líder, se a proposta for a voto, essa votação será realizada dia 20. O governo nega qualquer discussão interna para adiar a votação para novembro, após as eleições. Nesta terça, Mansur reafirmou a intenção de votar a proposta em fevereiro.