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PGR investiga se Temer cometeu crimes contra a Caixa Econômica Federal

PGR recebeu relatório de perícia forense realizada na Caixa e que cita o presidente Michel Temer

JC Online
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Publicado em 01/02/2018 às 9:12
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PGR recebeu relatório de perícia forense realizada na Caixa e que cita o presidente Michel Temer - FOTO: Foto: ABr
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A Procuradoria-Geral da República (PGR) investiga se o presidente Michel Temer cometeu crimes contra a Caixa Ecômica Federal (CEF). Os procuradores analisam relatório de perícia forense que acabou com o afastamento de quatro vice-presidentes do banco em janeiro por um suposto esquema de corrupção. As informações são do Portal UOL.

De acordo com a reportagem do UOL, a PGR analisa o relatório desde o dia 17 de janeiro. Os investigadores procuram indícios de que Temer tenha sido beneficiado no esquema. Ministros do governo também são alvo da investigação.

A perícia foi encomendada pela CEF a um escritório particular depois que o Ministério Público Federal (MPF) começou a investigar o banco. O relatório foi encaminhado à PGR porque tem menções a Temer e ao ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Moreira Franco.

A maioria das menções ao atual presidente da República dizem respeito a um e-mail enviado pela Vice-Presidência na época em que Temer ainda ocupava o cargo, antes do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT). No texto, Temer pedia ao então vice-presidente de Operações Corporativas da Caixa, Roberto Derziê, que nomeasse um funcionário do banco para ocupar a Superintendência Regional da CEF em Ribeirão Preto, no interior de São Paulo.

Eduardo Cunha

O relatório também discorre sobre um encontro entre o ex-executivo da Caixa, Antônio Carlos Ferreira, com Michel Temer, após uma reunião com o então deputado federal, Eduardo Cunha. O encontro teria acontecido em 2014 e Cunha teria exigido uma relação com operações de crédito da vice-presidência de Operações Corporativas do banco.

Em nota enviado ao UOL, a assessoria de imprensa da Presidência da República afirmou que Temer "tranquilizou o vice-presidente, Antônio Carlos Ferreira, que não queria atender às demandas do deputado Eduardo Cunha, para que mantivesse inalterado seu comportamento". Já a assessoria do ministro Moreira Franco não se manifestou sobre a reportagem.

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