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Fachin nega pedido de habeas corpus de Lula, mas caso vai ao STF

De acordo com a defesa de Lula, a ida ao plenário do STF vai dar oportunidade de aplicar a Constituição, principalmente no que se refere à garantia da presunção de inocência

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Publicado em 09/02/2018 às 19:37
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De acordo com a defesa de Lula, a ida ao plenário do STF vai dar oportunidade de aplicar a Constituição, principalmente no que se refere à garantia da presunção de inocência - FOTO: Foto: Marcelo Camargo/ABr
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O Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin negou, nesta sexta-feira (9), um pedido de habeas corpus preventivo da defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O caso, contudo, foi enviado ao plenário do Supremo, onde a decisão final será votada por ele e os outros dez ministros. Lula foi condenado em segunda instância, no mês passado, a 12 anos e 1 mês de prisão pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4). 

A decisão de Fachin "dará ao Plenário do STF a oportunidade de aplicar a Constituição Federal, especialmente no que se refere à garantia da presunção de inocência até decisão final", segundo a defesa de Lula. 

Discussão

Esse recurso vai retomar a discussão, no STF, sobre quando executar penas de prisão. Em fevereiro de 2016, o Supremo considerou, por seis votos a cinco, que a partir de uma condenação em segunda instância, os sentenciados já podem ser presos. O tema, contudo, foi alvo de polêmicas entre os ministros desde então. 

A defesa de Lula alega que a prisão a partir da segunda instância viola o princípio constitucional de presunção da inocência.

Se o STF mantiver sua decisão, Lula poderia ser preso nos próximos meses, após se esgotarem os recursos restantes dentro do TRF-4. 

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