Segurança Pública

'Jungmann abdicou de disputar um mandato', diz Roberto Freire

Segundo o presidente nacional do PPS, não faria sentido o ministro assumir o cargo e deixá-lo um mês depois

Renata Monteiro
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Renata Monteiro
Publicado em 27/02/2018 às 7:03
Foto: Antônio Cruz / Agência Brasil
Segundo o presidente nacional do PPS, não faria sentido o ministro assumir o cargo e deixá-lo um mês depois - FOTO: Foto: Antônio Cruz / Agência Brasil
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O deputado federal e presidente nacional do PPS, Roberto Freire, considera praticamente nula a possibilidade de o ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann (PPS), deixar a pasta para participar das eleições de outubro deste ano. Caso tenha a intenção de concorrer a algum cargo, o ministro pernambucano tem até o dia 7 de abril para sair do ministério.

“Ao assumir esta posição, Jungmann ressalta seu espírito republicano, pois abdicou de disputar um mandato – o PPS inclusive analisava uma possível candidatura dele ao Senado – para prestar um serviço ao País numa área tão sensível como a da segurança pública”, afirmou Freire. Em seguida, contudo, questionado se essa era uma decisão já acertada com o ministro, o parlamentar respondeu que não.

“Não foi acertado ainda, mas é muito provável que isso ocorra (Jungmann se manter na pasta até o fim do mandato do presidente Temer), pois não faria sentido ele aceitar o cargo e deixá-lo um mês depois”, destacou o deputado. Há uma semana, durante entrevista à Rádio Jornal, o ministro afirmou que não tinha a intenção de assumir a nova pasta. “Se eu sair daqui (do Ministério da Defesa) é para ser candidato a deputado federal em Pernambuco. Essa é a única alternativa que eu tenho”, cravou, à época.

POSSIBILIDADES

Além de ser cotado para concorrer aos cargos de deputado federal e senador, ventilava-se, nos bastidores, que Jungmann cogitava a possibilidade de transferir o seu título de eleitor para o Estado do Rio de Janeiro, onde poderia disputar a eleição para governador.

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