Raul Jungmann

Raul Jungmann anuncia que encerra carreira política partidária

Durante cerimônia de posse do Ministério da Segurança Pública, Jungmann anunciou que irá solicitar a suspensão das suas atividades partidárias no PPS

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Publicado em 27/02/2018 às 11:28
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Durante cerimônia de posse do Ministério da Segurança Pública, Jungmann anunciou que irá solicitar a suspensão das suas atividades partidárias no PPS - FOTO: Foto: Agência Brasil
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Atualizada às 12h14

Durante cerimônia de posse do Ministério Extraordinário da Segurança Pública nesta terça-feira (27), Raul Jungmann (PPS) anunciou que irá encerrar a sua carreira política partidária. Então ministro da Defesa, ele foi realocado para a nova pasta, criada pelo presidente Michel Temer (MDB) por meio da Medida Provisória nº 821/2018. Depois do anúncio sobre a posse de Jungmann, o seu destino nas eleições de outubro ficou incerto, pois até então ele iria se desincompatibilizar até o dia 7 de abril para concorrer ao cargo de deputado federal em Pernambuco.

"Quero dizer que ao aceitar este cargo abro mão de uma das coisas mais caras da minha vida: a minha carreira política. Eu encerro a minha carreira política para me dedicar integralmente a essa luta", afirmou Jungmann. Ele deve encaminhar uma solicitação de suspensão das atividades partidárias ao presidente do seu partido, o PPS, Roberto Freire.

"Você está administrando um setor importantíssimo do país. Portanto, você não abandona a vida política, você continua mais intensamente nela", afirmou Michel Temer. Ele anunciou que irá convocar os governadores para um primeiro encontro sobre segurança pública. "Precisamos combater a criminalidade no estado e conectar o combate da criminalidade aos aspectos sociais", contou. 

No lugar do pernambucano quem fica com o comando do ministério da Defesa é o general Joaquim Silva e Luna, atual secretário-geral do ministério e ex-chefe do Estado Maior do Exército, que esteve presente na cerimônia de posse. 

Também acompanharam o ato de posse o presidente do Senado, Eunício Oliveira (MDB), os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes e Gilmar Mendes, o ministro chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, o ministro da Justiça Torquato Jardim, o ministro chefe da Secretaria-geral da Presidência da República Moreira Franco, o vice-presidente do STF Dias Toffoli, O comandante da marinha Eduardo Bacelar e o comandante do Exército Eduardo Villas Bôas. 

Novo ministério 

Entre as competências do Ministério Extraordinário da Segurança Pública figuram a de “coordenar e promover a integração da segurança pública em todo o território nacional em cooperação com os demais entes federativos”, e a de exercer “planejar, coordenar e administrar” a política penitenciária nacional; e o patrulhamento ostensivo das rodovias federais, por meio da Polícia Rodoviária Federal.

Também caberá à pasta exercer a política de organização e manutenção da Polícia Civil, da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal; e a defesa dos bens e dos próprios da União e das entidades integrantes da administração pública federal indireta.

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