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Nações Unidas condenam assassinato da vereadora Marielle Franco

A porta voz da ONU classificou o assassinato como "profundamente chocante" e pediu a conclusão do inquérito o mais rápido possível

ABr
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Publicado em 15/03/2018 às 16:32
Foto: Divulgação/ONU/Violaine Martin
A porta voz da ONU classificou o assassinato como "profundamente chocante" e pediu a conclusão do inquérito o mais rápido possível - FOTO: Foto: Divulgação/ONU/Violaine Martin
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O Escritório do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH)
classificou nesta quinta-feira (15) como “profundamente chocante” o assassinato da vereadora Marielle Franco, num ataque a tiros na noite de quarta-feira (14), no Rio de Janeiro. Integrante da Câmara Municipal do Rio, Marielle, 38 anos, foi morta num ataque que também matou o seu motorista, Anderson Pedro Gomes, e deixou uma assessora ferida.

Em nota, a porta-voz do Escritório da ONU, Liz Throssel, lembrou que Marielle era uma defensora dos direitos humanos que atuava contra a violência policial, pelos direitos das mulheres e de afrodescendentes em áreas pobres do Rio de Janeiro.

O comunicado ressalta que as autoridades devem realizar uma completa investigação do assassinato. A ONU pediu ainda que o inquérito ocorra o mais rapidamente possível.

Justiça

Para o Escritório de Direitos Humanos, é preciso que a investigação seja transparente e tenha credibilidade e que os autores do crime sejam levados à justiça.

O Sistema ONU no Brasil também condenou a morte de Marielle Franco e pediu rigor na investigação do caso.

A ONU no Brasil lembrou que a vereadora, do Partido Socialismo e Liberdade (Psol), estava em seu primeiro mandato na Câmara e era uma das principais vozes na defesa dos direitos humanos da cidade e lutava contra o racismo. Ela promovia a igualdade de gênero assim como a eliminação da violência, sobretudo nas periferias e nas favelas do Rio de Janeiro.

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