Presidenciável

'Quero isentar imposto de renda de até R$ 5 mil', diz Paulo Rabelo

Ex-presidente do BNDES e pré-candidato à Presidência pelo PSC, Paulo Rabelo de Castro fez duras críticas ao atual sistema tributário brasileiro

Editoria de Política
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Publicado em 19/04/2018 às 11:39
Foto: Wilson Dias/Agência Brasil
Ex-presidente do BNDES e pré-candidato à Presidência pelo PSC, Paulo Rabelo de Castro fez duras críticas ao atual sistema tributário brasileiro - FOTO: Foto: Wilson Dias/Agência Brasil
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Ex-presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e agora pré-candidato a Presidência da República pelo PSC, Paulo Rabelo de Castro, criticou os altos gastos com a máquina pública e o atual sistema tributário brasileiro em entrevista ao programa Passando a Limpo da Rádio Jornal nesta quinta-feira (19). Paulo reforçou a intenção de continuar com a proposta do então candidato do PSC, Pastor Everaldo, de isenção do imposto de renda para pessoas com salário inferior à R$ 5 mil reais. 

"R$ 5 mil é um nível que não exige a contribuição sobre a renda, porque o indivíduo todo dia está pagando no supermercado, na loja de material de construção, quando ele pega o ônibus, quando ele acende a luz, ele está pagando um caminhão de tributos. Então, esta família com até R$ 5 mil não precisa pagar mais imposto de renda", afirmou o presidenciável. 

Com um discurso liberalista, Paulo Rabelo defende no seu plano de governo a existência de apenas 12 ministérios e oito secretarias nacionais com status de ministério para dar mais agilidade à atuação do governo. "Nós temos ministérios demais. Isso já dá uma funcionalidade, que é uma característica de empresa, o ministro tem que ser atividades de empresa", contou. 

Ele garantiu que, caso eleito, no primeiro dia do seu governo se iniciará uma ampla revisão constitucional, principalmente no que diz respeito à Reforma Tributária, com a unificação de diversas taxas. "Reforma tributária é muito simples. Temos que diminuir radicalmente a quantidade de impostos", disparou Paulo Rabelo. Segundo o ex-presidente do BNDES, o ideal seria a eliminação das tarifas sociais, como PIS, COFINS, PIS/PASEP, e IPI, este último que taxa a atividade industrial. "Você já imaginou a gente ter inventado um imposto que taxa o ato de industrializar? A industrialização não é para ser estimulada? O sujeito ainda nem vendeu o produto e está sendo taxado?", questionou. 

Candidato

Rabello de Castro chegou à presidência do BNDES em maio do ano passado. Ex-presidente do IBGE, ele era considerado da cota pessoal do presidente Michel Temer, de quem é amigo. A nomeação do economista, no entanto, nunca agradou ao então ministro da Fazenda, Henrique Meirelles (MDB), com quem teve vários embates, e ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), ambos também pré-candidatos à Presidência da República.

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