CONGRESSO NACIONAL

Na volta aos trabalhos após as eleições, Câmara fica vazia

Ao todo, 333 deputados registraram presença na Câmara dos Deputados, mas não estiveram presentes para votar em nenhum projeto

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Publicado em 09/10/2018 às 22:30
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Ao todo, 333 deputados registraram presença na Câmara dos Deputados, mas não estiveram presentes para votar em nenhum projeto - FOTO: Foto: Agência Câmara
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O primeiro dia de trabalho na Câmara dos Deputados após as eleições deste ano foi esvaziado. O plenário da Casa não pôde votar nenhum projeto porque não houve quórum suficiente. Assim, quem foi à Brasília aproveitou o púlpito livre para discursar em agradecimento por ter sido reeleito ou para declarar apoio a um dos dois candidatos à Presidência da República.

Durante a campanha, os parlamentares passaram longe do Congresso Foi um intervalo de 35 dias. Agora, os deputados começam a voltar aos poucos ao trabalho, mas, de acordo com alguns deles que estiveram na Casa nesta terça, a tendência é que o ritmo só volte ao normal mesmo após o segundo turno das eleições, que acontecerá no fim de outubro.

Sem votações no plenário, a Medida Provisória 836, de 2018, considerada importante para o setor petroquímico perderá sua validade nesta quarta. A medida, segundo o governo, poderia gerar uma economia de R$ 170 milhões neste ano para o setor. No total, 333 deputados registraram presença na Casa, mas isso não significa que eles estiveram presentes para votações.

Também estavam na pauta de hoje o projeto de lei que permite ao capital estrangeiro controlar empresas aéreas com sede no País, o PL 2724/15, e o que versa sobre o cadastro positivo obrigatório (Projeto de Lei Complementar 441/17). O texto-base foi aprovado em maio, e os deputados ainda precisam analisar os destaques apresentados. A bancada ruralista quer trazer para o debate também a MP 842/18 que renegocia as dívidas do Pronaf e institui novo prazo de adesão ao Funrural.

Sessão deliberativa

Na última sessão deliberativa realizada no dia 4 de setembro, o plenário da Câmara aprovou - em votação simbólica - a Medida Provisória 838, que garante o subsídio para o preço do diesel. A medida foi editada pelo governo durante a greve dos caminhoneiros no fim de maio, como um dos pontos do acordo para o fim da paralisação do setor de transporte de cargas.

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