A movimentação de policiais militares é grande em frente à Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) na manhã desta segunda-feira (13). Isso porque a casa vota nesta segunda o Projeto de Lei (PL) que reajusta o salário da Polícia Militar em Pernambuco (PMPE), enviado pelo governador Paulo Câmara (PSB).
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Devido a capacidade limite da Casa, muitos deles foram impedidos de entrar, o que causou um tumulto na entrada do plenário. Enquanto lideranças tentavam acalmar os policiais militares mais próximos da porta, os que estavam atrás empurravam querendo garantir a entrada e pressionavam com gritos de ordem: “a casa é do povo”.
Do lado de fora da Alepe, confusão maior é para conseguir entrar na Casa. PM da Alepe pede calma e explica q plenario está cheio pic.twitter.com/ib4JMbyLcX
— Jornal do Commercio (@jc_pe) February 13, 2017
Após a confusão, o deputado estadual Joel da Harpa (PPS), conseguiu que mais dez pessoas, além dos representantes da categoria, entrassem na Alepe. Mesmo assim, os gritos de ordem permanecem sendo escutados dentro do plenário.
#JCPolítica Policiais Militares aguardam do lado de fora à espera de notícias sobre a reunião na Alepe pic.twitter.com/9oLo2sdYlQ
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#JcPolítica Policiais Militares se unem para que projeto não seja aprovado na Alepe do jeito q está posto pic.twitter.com/SWTt9iBiPr
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Proposta
A proposta do Executivo, que segundo o Executivo irá R$303 milhões aos cofres do Estado, é que o reajuste seja pago em três parcelas, sendo a última em dezembro de 2018. Além disso, serão incorporadas gratificações como auxílio-transporte e de defesa civil.
Na última semana, Paulo Câmara enviou ao Legislativo uma emenda que modifica o texto de três artigos e de três parágrafos da proposta de reajuste da Polícia Militar. A emenda não altera os futuros valores do soldo da categoria. As mudanças buscam apenas aperfeiçoar o texto do projeto para deixar mais explícito à concessão de alguns benefícios, como o fato de os pensionistas militares também receberem o percentual de reajuste a ser dado em maio.