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Paulo Câmara anuncia reajuste na jornada extra dos PMs

Com o incentivo financeiro, o governo estadual espera minar a operação padrão realizada por parte da tropa desde o ano passado

JC Online
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Publicado em 17/02/2017 às 8:01
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Com o incentivo financeiro, o governo estadual espera minar a operação padrão realizada por parte da tropa desde o ano passado - FOTO: Foto: JC Imagem
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O governador Paulo Câmara anunciou nesta quinta-feira (17) o reajuste dos valores do Programa de Jornada Extra de Segurança (PJES) para os militares e policiais civis. A medida visa estimular policiais e bombeiros que têm interesse em trabalhar no horário de folga, uma vez que, nas contas do Estado, permitirá que um praça aumente sua remuneração em R$ 2 mil e que oficiais, delegados e peritos tenham ganho extra de até R$ 3 mil.

Pelo decreto, a jornada extra dos praças (soldados, cabos, sargentos e subtenentes) e agentes da Polícia Civil passará de R$ 120 para R$ 200. Os oficiais da PM, delegados e peritos criminais receberão R$ 300 – atualmente é R$ 270. O programa, que custa hoje R$ 9,2 milhões mensais – passará a custar R$ 11,9 milhões.

Com o incentivo financeiro, o governo estadual espera minar a operação padrão realizada por parte da tropa desde o ano passado e, dessa forma, garantir que haja um efetivo policial maior nas ruas durante o Carnaval. A operação padrão é incentivada por lideranças das associações ligadas aos militares e um último foco de resistência em relação ao projeto de reajuste dos PMs.

A medida foi anunciada no mesmo dia em que o governador sancionou o projeto de lei aprovado esta semana pela Assembleia Legislativa, que concede reajuste das carreiras de praças e oficiais da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros. A nova estrutura passa a ser integrada por subdivisões em faixas de soldos, indicando o nível de progressão no respectivo posto ou graduação.

O projeto que resultou na lei, publicada no Diário Oficial do Estado desta sexta-feira, motivou um intenso debate entre governo e oposição na Assembleia Legislativa. Os oposicionistas afirmam não reconhecer a legitimidade do projeto de lei. 

“Rito observado, lei sancionada. Não sei qual era o interesse da oposição. É um grande projeto. Se olharmos em volta, nos vizinhos e mais além, não há uma valorização como essa”, assegurou Marcio Stefanni, secretário estadual de Planejamento.

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