As informações obtidas pela Polícia Civil de Pernambuco na Operação Adsumus, deflagrada nesta quinta (29/6) e que revelou um esquema de fraude em licitações de transporte escolar e coleta de lixo em João Alfredo e região, no Agreste, serão utilizadas pelo Tribunal de Contas do Estado. O TCE emitiu uma nota informando que colaborou com a polícia e deve utilizar as novas informações do inquérito policial nas auditorias já em andamento.
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A apuração do Tribunal de Contas é feita pelo Núcleo de Engenharia. “O TCE-PE continuará à disposição para novas etapas da investigação, caso se faça necessário”, diz o comunicado, reforçando colaborações com a repressão qualificada do Ministério Público e da Polícia Civil, nos casos que envolvem contas e contratos públicos.
De acordo com a Polícia Civil, que deflagrou a operação para cumprir mandados de prisão e condução coercitiva, um grupo, liderado por quatro empresários, fraudava licitações de transporte escolar e coleta de resíduos sólidos entre 2013 e 2017, em João Alfredo.
Fraudes em João Alfredo podem ter causado prejuízo de mais de R$ 6 milhões
Os contratos, de R$ 6.825.408, favoreciam as empresas CJ de Figueiredo e SplendourTur. As duas seriam propriedade do empresário Adriano Barbosa, conhecido como 'Preto', que utilizava os nomes Flávio Roberto Barbosa de Souza, Cláudio José de Figueiredo e Luciano Barbosa da Fonseca, informou a polícia. A operação envolve mais de 70 policiais.