O deputado federal Wladimir Costa (Solidariedade), envolvido em diversas polêmicas, dentre elas o tumulto que causou durante a votação da denúncia contra Michel Temer (PMDB) na CJJ da Câmara, a tatuagem que fez em homenagem ao presidente e o pedido de "nudes" pelo Whatsapp no plenário, não poupou as críticas nem para os parlamentares pernambucanos.
"Esses deputados do nosso Pernambuco, tem muitos ai que só são 'blablabla', tem muita conversa e que não levam nada para o povo, não conseguem uma ambulância, não conseguem uma universidade, uma escola pública, não entregam, mas fica
gritando. Quem ama Pernambuco tem que levar projetos e ações importantes para Pernambuco", disse o deputado em entrevista ao programa Passando a Limpo da Rádio Jornal, nesta sexta-feira (4).
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Com a vitória do presidente Michel Temer (PMDB) na Câmara dos Deputados nesta quarta (2), onde a maioria dos parlamentares votou pelo arquivamento da denúncia contra ele pelo crime de corrupção passiva, as atenções do Planalto se voltam para reorganizar a base em torno da votação das reformas, principalmente a da Reforma da Previdência. Wladimir Costa, defensor ferrenho de Michel Temer, disse que o peemedebista irá "pacificar" o Congresso, articulando-se com os parlamentares. "Estamos nas véspera de uma eleição. Não vamos ser hipócritas. O presidente precisa dos deputados para aprovar as reformas, os deputados precisam do presidente, seus ministros, para garantir as suas reeleições do ano que vem. Certamente haverão parcerias. Quem votou contra: 'Vem cá, senta aqui, vamos conversar, para com esse teu papo furado", contou o deputado.
O deputado questionou os parlamentares que votaram a favor da abertura de investigação do presidente no Supremo Tribunal Federal (STG) "Quer tirar o temer para quê? Quer dar vitrine para o procurador Geral Janot. Apareceu o Janot, primeiro processo que a gente sepultou agora, ele espremeu tudo que tinha que espremer tentou tirar o leite de pedra para tentar levar o Temer para o STF e não deu certo".
Fatos novos
A expectativa da oposição é que novos fatos contra o presidente surjam ainda este ano, como o envio de outra denúncia pela Procuradoria Geral da República ou até mesmo, um acordo de delação premiada do ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB), do doleiro Lúcio Funaro ou do ex-ministro Antônio Palocci. "E agora ele (Janot) vai apresentar denúncia de quê? Ah, tem denúncia de Palocci. O Palocci vai focar em Dilma e Lula, vai focar nessa quadrilha, nessa turma ai, não tem nada a ver. Então, a Câmara logo logo estará pacificada para as reformas importantes para o Brasil".
