O Grito dos Excluídos sai em marcha na sua 23ª edição no Recife, na próxima quinta-feira (7), com concentração a partir das 9h na Praça do Derby, passando pela Avenida Guararapes em direção ao Pátio do Carmo.
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O tema desta ano é "Vida em primeiro lugar" e "Por direitos e democracia, a luta todo dia" e traz o mesmo contexto da edição passada de crítica ao governo do presidente Michel Temer (PMDB), as reformas Trabalhista, da Previdência e a PEC que estabelece o teto dos gastos públicos nos próximos 20 anos.
Haverá uma coletiva de impressa para dar os informes sobre o ato nesta quarta (6) às 15h na sede do Movimento de Trabalhadores Cristãos (MTC), na Rua Gervásio Pires, centro do Recife.
O Grito dos Excluídos é uma manifestação que reúne integrantes de entidades e movimentos sociais, populares e religiosos tradicionalmente na semana da Pátria, culminando na marcha no dia 7 de setembro, em cidades de todos os estados do Brasil e no Distrito Federal. Em contraponto ao desfile cívico-militar da Independência, a intenção é dar visibilidade aos grupos excluídos da sociedade e divulgar as demandas da sociedade brasileira. O primeiro Grito surgiu em 1995 por iniciativa das pastorais sociais da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).
2016
Em 2016, o tema foi “Esse sistema é insuportável: exclui, degrada e mata', o Grito dos Excluídos pediu. O ato em Recife pediu o "Fora Temer" e queimou o "caixão da democracia". Pacífica, a manifestação foi marcada pelos gritos de "Fora Temer" e por músicas como "Apesar de Você", de Chico Buarque, e "O que é, o Que é?", de Gonzaguinha. Mascarados, um grupo muito pequeno de anarquistas punk chamava atenção na parte da frente da caminhada e houve quem parrasse os jovens para fazer selfies. Não houve qualquer tipo de confronto.