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Alepe faz homenagem e cobra justiça após acidente na Tamarineira

Na Alepe, deputados fizeram minuto de silêncio e se revesaram em coro para cobrar justiça após acidente na Tamarineira

Paulo Veras
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Paulo Veras
Publicado em 27/11/2017 às 19:48
Foto: Roberto Soares/Alepe
Na Alepe, deputados fizeram minuto de silêncio e se revesaram em coro para cobrar justiça após acidente na Tamarineira - FOTO: Foto: Roberto Soares/Alepe
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Um dia após o grave acidente na Tamarineira que matou duas mulheres no local e vitimou ainda um menino de 3 anos no hospital, deputados estaduais fizeram uma homenagem às vítimas e cobraram justiça em relação ao jovem de 25 anos que dirigia o outro carro envolvido na colisão.

"(Espero) que ele fique preso como merece. Até para servir de exemplo para outros", afirmou Rodrigo Novaes (PSD), que trouxe o assunto ao plenário. "Um maloqueiro na acepção real da palavra que hoje, graças a sua irresponsabilidade, por ter bebido, acabou com uma família por completo", afirmou ainda.

Segundo Rodrigo, os homens de bem precisam se submeter à Lei Seca para garantir que os "maloqueiros" sejam punidos. "Eu vi o vídeo e fiquei chocado. O carro vem de vagar, responsável, com o sinal aberto, e o outro vem a todo vapor. Eu não sei o que passou pela cabeça desse rapaz. Se ele tava consciência, se ele estava olhando o celular, se estava completamente embriagado e perdeu a noção do semáforo. Eu sei é que ele precisa pagar e pagar muito", afirmou o parlamentar.

Minuto de silêncio

Os deputados fizeram um minuto de silêncio em homenagem às vítimas. Além de Rodrigo, outros oito deputados entraram no tema por mais de meia-hora: Lucas Ramos (PSB), Ossésio Silva (PRB), Priscila Krause (DEM), José Humberto Cavalcanti (PTB), Terezinha Nunes (PSDB), Zé Maurício (PP), Edilson Silva (PSOL) e Simone Santana (PSB).

"Pelas infrações, ele não devia nem estar dirigindo", defendeu Lucas. "É um verdadeiro criminoso que deve ser punido de forma rigorosa. Ele não machucou só a vida daqueles cidadãos, mas a todos nós que somos seres humanos", criticou Ossésio.

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