IMUNIZAÇÃO

Terceira da dose da vacina? Anvisa diz que não há estudo conclusivo e que autorizou duas pesquisas sobre possibilidade

Agência liberou pesquisas dos laboratórios AstraZeneca e Pfizer sobre consequências de uma possível dose adicional de vacina contra o coronavírus.

Imagem do autor
Cadastrado por

José Matheus Santos

Publicado em 15/07/2021 às 10:07 | Atualizado em 15/07/2021 às 10:16
Notícia
X

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) informou, nesta quarta-feira (14), que, até o momento, não há estudos conclusivos sobre a possibilidade de uma terceira dose ou dose de reforço de vacinas contra a covid-19 em uso no Brasil.

De acordo com a agência reguladora, foram liberadas autorizações para pesquisas dos laboratórios AstraZeneca e Pfizer sobre consequências de uma possível dose adicional de vacina contra o coronavírus. Os estudos são conduzidos pelas farmacêuticas.

"Até agora, todas as vacinas autorizadas no Brasil garantem proteção contra doença grave e morte, conforme os dados publicados", frisou a Anvisa em comunicado divulgado na quarta.

Pesquisas sobre 3ª dose

O estudo da Pfizer/BioNTech investiga os efeitos, a segurança e o benefício de uma dose de reforço da sua vacina, a Comirnaty. No estudo, a dose de reforço da vacina da Pfizer será aplicada em pessoas que tomaram as duas doses completas da vacina há pelo menos seis meses.

A pesquisa da Pfizer foi autorizado pela Anvisa em 18 de junho.

O segundo caso é o do laboratório AstraZeneca, que desenvolveu uma segunda versão da vacina que está em uso no país, buscando a imunização contra a variante B.1.351 do coronavírus, identificada primeiro na África do Sul.

Um dos braços do estudo prevê que uma dose da nova versão da vacina será aplicada em pessoas que foram vacinadas com duas doses da versão atual da AstraZeneca ou que receberam as duas doses de uma vacina de RNA mensageiro, como as de Moderna (ainda não usada no Brasil) e Pfizer contra covid-19. Nesse caso, o estudo prevê que essa dose adicional será aplicada em pessoas cujo exame e monitoramento não identificam a produção de anticorpos capazes de atuar contra o novo coronavírus.

O estudo da AstraZeneca foi autorizado na quarta-feira (14).

Tags

Autor