A CNT (Confederação Nacional do Transporte), entidade de representação do setor de transporte no Brasil, informou que vem acompanhando com preocupação os registros de paralisações com bloqueios do tráfego em diversas rodovias do país.
A entidade informou também que não apoia nenhum tipo de paralisação e reafirma o compromisso do setor transportador com a sociedade e com o inegociável direito de ir e vir.
A CNT também esclarece que desconhece o teor da pauta desses profissionais. Na esplanada, placas pedem "destituição do STF" e chegaram lá no feriado do 7 de setembro. Um dos líderes do movimento defendeu quebra quebra e teve prisão decretada pelo ministro Alexandre de Moares, do STF. Esta foragido.
Os bloqueios nas rodovias, alerta a Confederação, podem provocar sérios transtornos à atividade econômica, impactando diretamente o abastecimento das cidades brasileiras, em um contexto ainda marcado pela pandemia da covid-19.
"Poderá haver graves dificuldades para realizar o transporte de produtos de primeira necessidade da população, como alimentos, medicamentos e combustíveis - atingindo assim a produção, o comércio e, por extensão, o consumidor final".
A CNT conta com a ação dos governos federal e estaduais para assegurar às empresas de transporte rodoviário de cargas o seu pleno exercício.
Nesse sentido, a entidade espera que a PRF (Polícia Rodoviária Federal) trabalhe, decisivamente, para retirar os bloqueios e garantir a segurança nas nossas estradas. "Asseguradas tais garantais, as transportadoras asseveram o restabelecimento da normalidade no abastecimento do país".