Foto: KHALED DESOUKI / AFP
Vem de
Mataryia, uma favela do Cairo, no
Egito, um dos achados mais importantes na história da arqueologia. Uma estátua de 3 mil anos do faraó
Ramsés II foi encontrada por arqueólogos alemães e egípcios na última quinta-feira (9).
As partes da escultura feita de quartzito foram encontradas em uma região com estradas alagadas, onde ironicamente, o cenário é bem diferente de quando era governada por aquele que foi considerado um do melhores governadores do Egito.
Hoje, com obras inacabadas e muita miséria, a antiga cidade de Heliópolis, onde nenhum rei podia morar por já abrigar um Deus, tem uma realidade bem diferente. De acordo com os historiadores, a região era conhecida por abrigar diversas estátuas, templos e obeliscos, ‘homenagens’ comuns aos lugares que abrigavam deuses.
Ramsés II foi o fundador do templo Sol em Heliópolis, um dos maiores do Egito, o que reforça a suspeita dos arqueólogos de que a estátua seja realmente do faraó. Os materiais estão sendo restaurados e havendo a confirmação de que é de Ramsés II a estátua será colocada na entrada do Grande Museu Egípcio, que será aberto em 2018.
Os arqueólogos encontraram ainda a parte superior de uma estátua de pedra calcária do faraó
Seti II, neto de Ramsés II, com aproximadamente 80 centímetros de comprimento.