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Estudo mostra que asteroide que extinguiu dinossauros definiu evolução das cobras

Os especialistas acreditam que algumas serpentes conseguiram sobreviver por se adaptarem aos impactos, já que se abrigavam no subsolo

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Raianne Romão

Publicado em 17/09/2021 às 9:14 | Atualizado em 17/09/2021 às 9:24
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Pesquisadores da Universidade de Cambridge e Universidade de Bath, na Inglaterra, descobriram uma nova possibilidade sobre a origem das cobras, como conhecemos hoje.

A revista Nature Communications afirmou, de acordo com os estudiosos, que as quatro mil espécies de cobras que existem atualmente podem ter origem em animais que sobreviveram a queda do asteroide que extinguiu os dinossauros, há cerca de 66 milhões de anos.

Os especialistas acreditam que algumas serpentes conseguiram sobreviver por se adaptarem aos impactos, já que se abrigavam no subsolo. Além disso, algumas espécies conseguiram se manter no novo ambiente a partir da não mais existência de criaturas vistas como rivais da sua sobrevivência.

Os cientistas chegaram nessas conclusões a partir de pesquisas realizadas com fósseis de cobras e análises genéticas. Foi possível também notar que as mudanças no formato das cobras se devem ao evento que gerou extinção e surgimento de novos animais.

"Nossa pesquisa sugere que a extinção agiu como uma forma de 'destruição criadora' – a eliminação de espécies antigas permitiu que as sobreviventes explorassem lacunas no ecossistema, experimentando novos estilos de vida e habitats”, afirmou Nick Longrich, autor da pesquisa em comunicado oficial.

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