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Churrasquinho diferente

Varal de carnes faz sucesso em churrasco no RS

Até as proteínas mais delicadas, como peixes e frutos do mar, também são bem-vindas no varal, viu?

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Raianne Romão

Publicado em 17/09/2021 às 10:52 | Atualizado em 17/09/2021 às 11:02
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Quem ai não gosta de um bom churrasco? Nada melhor do que juntar a família e os amigos ao redor de uma churrasqueira com uma 'gelada' na mão. Até para quem é vegano o churrasco é uma boa opção, já que é possível colocar frutas na churrasqueira.

Agora imagina passar por um "varal de carnes" e ver a exposição de diversos cortes, ervas e frutas bem na sua frente? Ninguém consegue resistir.

O gaúcho Marcos Livi é o idealizador do projeto 'A Ferro e Fogo', que acontece aos domingos no Hotel Parador Hampel, em São Francisco de Paula (RS). "O churrasco geralmente é monocromático. No varal, ao colocar flores, ervas e legumes junto das carnes, você traz vida e gera um momento novo", explica Marcos.

O churrasqueiro também conta que as pessoas, assim que passam, pegam seus celulares para fotografar e filmar o churrasco dos sonhos. Diferente, grandioso e colorido, o varal enche os olhos (e a 'boca d'água').

Até as proteínas mais delicadas, como peixes e frutos do mar, também são bem-vindas no varal, viu?

Mas afinal, como se faz um varal de carnes e como funciona?

Geralmente, pode-se pensar em uma estrutura, quadrada ou redonda, feita de bambu ou madeira, ferro e arame, no qual se pendura os legumes, carnes e o que você desejar. O recurso é usado para defumar alimentos.

Apesar de ser algo diferente, a técnica é antiga. A defumação de alimentos é um meio de conservar a comida e aumentar a sua durabilidade, além de dar um gostinho especial ao alimento.

As carnes e os vegetais são pendurados nessas estruturas com a ajuda de correntes e ganchos. No chão, há lenhas frutíferas, tais como pereira e macieira, que são dispostas de maneira a formar um 'anel de brasa'.

Quando o ar quente sobe, a fumaça começa a agir sobre os alimentos, fazendo com que ganhem o sabor defumado e fiquem numa coloração avermelhada.

Mas se você pensa que vai comer essas delícias logo, pode esquecer. Cortes ovinos, suínos e bovinos ficam expostos ao calor por um longo período, que varia de três a onze horas, dependendo do tamanho da peça. Low and slow (tradução literal como "baixo e lento") é o tipo de cozimento para esta preparação tão singular.

*Com informações do portal Uol

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