Coronavírus

Covid-19: A luta para salvar gato cego infectado pelo vírus felino

O tratamento experimental para o animal custa em torno de R$30 mil

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Bia Freire

Publicado em 19/01/2022 às 14:45
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Mariana Machado, de 33 anos, vive em Santos, no litoral de São Paulo. Durante uma feira de adoção na sua cidade, ela adotou o gatinho cego chamado Abu. Dois meses depois da adoção, o animal foi diagnosticado com uma doença causada pela mutação do 'Coronavírus felino', a Peritonite Infecciosa Felina (PIF), que não é transmissível em humanos.

Mariana explicou através de uma entrevista concedida para o portal G1 como descobriu a doença. Pelo fato de Abu não engordar, o felino já tinha passado por médicos veterinários algumas vezes, mas que, no mês de dezembro, uma mancha branca que apareceu no olho do gato fez com que Mariana levasse Abu para uma consulta.

Foi através da consulta com uma veterinária que a tutora do animal descobriu a existência do vírus, que alguns gatos desenvolvem a PIF e que a doença pode afetar bastante o animal. "Ela disse que não tinha cura até então, falou que está sendo feito um trabalho experimental com um medicamento, que é importado e que está tendo muito resultado em animais", relatou.

Tratamento

O tratamento experimental custa em torno de R$30 mil. Mariana contou que é necessário importar as ampolas da China e que elas precisam de aplicação uma vez no dia. "Uma ampola deu quatro aplicações. A gente vai iniciar a quinta aplicação, que é a segunda ampolinha", explica.

No processo de melhora, o gato vai ganhando peso e em consequência disso, a dose de aplicação tem que ser maior. Por isso que a tutora do animal tem a estimativa desse valor tão alto.

Comoção da web

Com o Instagram "Abu contra Pif", o gato tem comovido os internautas e conseguido ajuda financeira. As pessoas também mandam palavras motivacionais para ajudar Abu na luta contra a doença.

"Isso me dá força para ficar de madrugada acordada com ele, já que não está andando e rasteja. Ele não gosta de fazer xixi fora da caixinha, é um bebê, é meu filho, assinei o papel da adoção e adotei de corpo e alma, então preciso fazer com que ele viva bem e conheça a vida que nunca teve", afirma Mariana.

Veja o post sobre os exames do gatinho:

 
 
 
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* Com informações do G1

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