Menino de 12 anos sofre ereção de 24 horas, após contrair covid-19
Alguns estudos recentes mostram que a covid- 19 tem causado alguns efeitos colaterais raros e incomuns no órgão genital masculino
Alguns estudos recentes mostram que a covid-19 tem causado alguns efeitos colaterais raros e incomuns no órgão genital de alguns pacientes. Em um novo artigo, divulgado na revista Urology, foi relatado o caso de um garoto de apenas 12 anos que ficou mais de um dia com ereção contínua.
Tudo iniciou quando o menino se queixou de um incômodo no pênis e foi encaminhado ao hospital. No centro de saúde, os especialistas tentaram realizar exames com agulha para perfurar o órgão e coletar sangue para obter diagnósticos. No entanto, após uma tentativa dolorosa, o método não funcionou. Em seguida, eles usaram anestesia e obtiveram resultados temporários.
Após 24 horas, o paciente voltou a apresentar sintomas de priapismo, após a intervenção médica. Os médicos resolveram fazer mais alguns exames e identificaram coágulos de sangue no tecido esponjoso no eixo do órgão genital, que é o responsável por causar a ereção, condição conhecida como priapismo isquêmico.
Os especialistas conseguiram reverter a ereção do garoto usando compressas de gelo comprimindo o períneo, área que fica entre os genitais e o ânus. Porém, três dias depois, o menino retornou ao hospital, novamente com uma ereção rígida, sensível, alegando sentir dores discretas. Após os médicos tratarem o problema, ele foi encaminhado para especialistas para verificar se havia alguma doença causando esses efeitos.
A equipe médica acabou se surpreendendo ao descobrir que ele havia contraído a Covid-19 sete semanas antes, pela primeira vez, e após ir ao hospital, testou positivo novamente. Segundo os médicos, vários casos parecidos como esse, de priapismo relacionados à Covid-19, estão sendo estudados, que em sua maioria, estão afetando pacientes com quadros graves do coronavírus.
Geralmente, os casos se dão em pessoas que por conta doença são hospitalizadas e internadas na UTI e podem causar riscos de um mal funcionamento do órgão. “O priapismo isquêmico, a forma mais comum da doença, é o resultado do sangue não conseguir sair do pênis. Se a condição não for tratada corretamente, pode levar à morte do tecido ou disfunção erétil”, relataram os médicos no relatório.
Com informações da Revista Urology e Metrópoles.
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