Todos os times nordestinos das Séries A e B trocaram de técnico no Brasileiro

Karoline Albuquerque
Publicado em 31/07/2017 às 16:58
Na esquerda, Guto Ferreira, que pediu para deixar o Bahia. Do lado direito, Ney Franco, demitido pelo Sport. Foto: Diego Nigro/JC Imagem


Oito clubes nordestinos disputam as Séries A e B do Campeonato Brasileiro desta temporada. Em dois meses e meio de competições, todos eles já mudaram de técnico, incluindo o Trio de Ferro da capital pernambucana Sport, Náutico e Santa Cruz. A queda mais recente na região foi a de Jorginho, anunciada pelo Bahia na manhã desta segunda-feira (31).

O técnico chegou ao clube baiano na terceira rodada, quando Guto Ferreira trocou o comando do Tricolor de Aço pelo Internacional, na Série B. Também em Salvador e na Série A, o Vitória tinha Petkovic na área técnica, quando ele deixou de ser gerente e em seguida reassumiu o cargo, abrindo espaço para Alexandre Gallo ainda no começo de junho. Vagner Macini começou o trabalho no time neste fim de semana.

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Na primeira divisão, o Sport começou a disputa sob o comando de Ney Franco. O técnico passou apenas uma rodada desta competição com o time, pois na Copa do Nordeste perdeu a final para o Bahia e deixou o clube. Vanderlei Luxemburgo assumiu antes do embate com o Avaí na 4ª rodada. De lá para cá, foram 14 jogos da Série A, com sete vitórias e dois empates. Dentre os nordestinos no Brasileiro, o Leão tem o treinador mais longevo.

O Náutico, na Série B, é o pernambucano com mais trocas no Brasileiro e vai para o mesmo número de treinadores do Vitória. Começou com Waldemar Lemos e, após oito jogos sem vencer, sendo sete da segunda divisão, ele caiu, dando lugar ao gaúcho Beto Campos, um dos mais recentes entre equipes nordestinas a cair. Com o técnico, foram nove jogos e 22,2% de aproveitamento. Agora o Timbu busca um novo comandante.

Apenas o Santa Cruz tinha o mesmo treinador desde o começo do ano quando chegou à competição nacional. Vinícius Eutrópio montou a equipe e após seis rodadas da Série B foi demitido. Adriano Teixeira assumiu interinamente por cinco jogos e o clube contratou Givanildo Oliveira antes da 12ª rodada da Segundona.

Giva era justamente o técnico do Ceará até a sétima rodada do torneio, caindo após perder para o Tricolor pernambucano, tendo Marcelo Chamusca como sucessor. No CRB, Léo Condé deixou o time na 7ª rodada, depois de quatro derrotas consecutivas. Dado Cavalcanti assumiu o comando duas rodadas depois e chegou a ter oito partidas invicto. Já o ABC segurou Geninho por 15 partidas da Série B, mas o desempenho ruim fez com ele desse lugar a Márcio Fernandes.

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