Sport, Náutico, Santa Cruz e seus caldeirões resfriados

Carlyle Paes Barreto
Publicado em 14/08/2017 às 15:35
Casa cheia vem sendo exceção na temporada, para os pernambucanos. Foto: Bobby Fabisak/ JC Imagem.


Mesmo ciente dos problemas de campo, da apatia de alguns jogadores do Sport, dos constantes erros de passes e da falta de criação, Vanderlei Luxemburgo observou que a Ilha do Retiro está mais fria que de costume. Já havia falado do clima na Arena de Pernambuco. E antes dele, Ney Franco também reclamara do comportamento do torcedor. Pela falta de incentivo. E pela diminuta presença nos estádios. Algo que vem ocorrendo também com Náutico e Santa Cruz. E não é por preço de ingresso.

Claro que a crise econômica pesa. Assim como a insegurança. Ou ainda a irregularidade dos times. Mas com todos esses problemas, rubro-negros, alvirrubros e tricolores já foram mais aos estádios. E nas mais diversas séries.

O televisionamento direto para o Estado atrapalha. Só que a sofalização poderia ser combatida com campanhas dos próprios clubes. Reeditando o clima de caldeirão. Tornando os estádios ambientes mais aconchegantes. Mais agradáveis.

Eles já têm o mais importante: a paixão do torcedor. Só precisa saber fidelizá-lo. Dar o conforto ou a motivação necessária. E não apenas a promessa de um futebol mais bonito.

Em tempo:  o Sport tem apenas a 17ª média de público do País no Brasileiro (10.197). O Santa, a 30ª (5.108). O Náutico, a 39ª (2.943). E a média de preço dos ingressos está entre as mais baratas das duas maiores divisões do futebol brasileiro.

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