O presidente da Fifa, Gianni Infantino, anunciou nesta semana que atitudes racistas não serão toleradas na Copa da Rússia, no ano que vem. Quando identificadas pelo árbitros, ele terá autonomia para interromper o jogo ou até mesmo abandonar a partida.
“Nós iremos garantir que nenhum incidente aconteça e temos pela primeira vez em uma Copa do Mundo o chamado procedimento de três passos, no qual um árbitro pode parar um jogo, ou até mesmo abandonar um jogo, caso haja incidências discriminatórias ou racistas. Nós seremos muito, muito firmes nisto, então podemos esperar fair play na Rússia”, enfatizou Infantino em entrevista à Agência Reuters.
> A expectativa de Neymar, Cristiano Ronaldo e Messi para o sorteio da Copa do Mundo
> Copa do Mundo: Catar terá arena desmontável em 2022
> Neymar fala dos sonhos: Champions, Copa do Mundo e casamento
ÁRBITRO DE VÍDEO
O dirigente explicou que os jogos terão grande auxílio da tecnologia para identificar as práticas de racismo. Por outro lado, a decisão sobre o uso desse recurso com o árbitro assistente de vídeo (VAR - sigla em inglês Video Assistant Referee), só será tomada no mês de março do ano que vem. O VAR já é usado nas primeiras divisões da Alemanha e Itália, e consiste em autoridades que acompanham ao jogo chamando a atenção do árbitro para erros oficiais ou lances capitais.
Na Copa do Mundo da Rússia será utilizada a tecnologia de linha de gol, que já foi testada em 2014, que ocorreu no Brasil. “A experiência até o momento tem sido extremamente positiva para ajudar o árbitro a não cometer grandes erros, que obviamente um ser humano pode cometer. Eu acho que é absolutamente normal que em 2018 nós possamos explorar e ver como nós podemos ajudar o árbitro e a equipe a tomar a decisão certa”, finalizou Infantino.