Magrão fala da fratura, da tristeza e das últimas horas: "estou sem dormir"

Tiago Morais
Publicado em 15/10/2018 às 14:36
O goleiro ficou de fora do Campeonato Brasileiro de outubro até o final. Foto: Williams Aguiar/Sport Club do Recife


Ao desembarcar no Recife, Magrão falou mais uma vez do episódio que o tirou da temporada. No dia seguinte a fratura no antebraço direito, o arqueiro do rubro-negro pernambucano, descreveu como aconteceu a lesão, no jogo do qual viu seu time ser goleado pelo Atlético-PR por 4x0, na Arena da Baixada.

"O lance foi um cruzamento do lado esquerdo nosso, e quando a abola saiu do pé do atacante no cruzamento, vi que o atacante estava na frente do Ronaldo Alves, saí para disputar a bola, era uma dividida e quando soquei, meu braço estava esticado e teve um choque a cabeça batendo no meu antebraço", afirmou.

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Ídolo da torcida do Sport, Magrão agradeceu o apoio recebido dos companheiros e torcedores do seu time e clubes rivais. Figura emblemática no futebol de Pernambuco, Magrão, o jogador mais experiente dessa edição do Campeonato Brasileiro de 2018, ao longo dos anos adquiriu o respeito inclusive de quem não torce pelo time que atua desde 2005. O goleiro, agradeceu as manifestações de carinho. Foi aplaudido ao deixar o campo do Atlético-PR e na internet, a hashtag #ForçaMagrão subiu com peso.

"Primeiro, agradecer pelo apoio que venho recebendo dos torcedores, é muito legal isso, muito bacana a pedir para o torcedor não largar, está difícil, mas ainda há possibilidade reais de reverter a situação. Quero pedir para o torcedor do Sport, abraçar o time todo, incentivar para a sairmos juntos dessa situação".

Sem dormir

Desde que identificou que poderia estar lesioado, o camisa 1 do Sport luta para driblar a dor. Magrão citou que ao cair já setiu o desconforto, confirmando que a lesão veio da pancada, e não da queda: "no momento que houve o choque no ar, a lesão já foi ali, e não no chão", disse.

Após ser levado ao hospital, voltou para o hotel onde a delegação estava hospedada e não dormiu. Relembrando o lance e o choque que lhe tirou a possibilidade de permanecer com a equipe na luta para não cair de divisão, o arqueiro revelou estar sem dormir, e até na viagem de retorno esteve pensando na fatalidade.

"Em relação a noite, praticamente não dormi, muita dor, vi um lance depois um choque de jogo, uma dor muito grande, dor tristeza, por sabe que você não poderá mais ajudar o clube, a noite foi praticamente em claro. No avião a mesma coisa, vim só pensando no lance, pensando na operação, no clube, então praticamente estou sem dormir", pontou.

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