[Opinião] A paciência com Vadão na seleção feminina

Karoline Albuquerque
Publicado em 08/04/2019 às 21:42
Treinador estava internado na UTI do Albert Einstein, em São Paulo. Foto: CBF/Divulgação


Talvez esteja muito repetitiva, mas é um pouco difícil não ser quando se tem Vadão como técnico da seleção feminina em pleno ano de 2019 às vésperas de uma Copa do Mundo. A sensação é de que se trata de um time inferior para a CBF, e não outra equipe a defender as cores do país, e que qualquer um pode entregar as camisas.

Óbvio que é preciso lembrar da história do treinador e todo esse blá-blá-blá de contribuição passada, mas em um momento como esse, lembrando da passagem anterior dele no comando da seleção na Olimpíada Rio 2016, é de se estranhar sua permanência. Não que trocar a comissão técnica faltando pouco menos de dois meses para o Mundial da França vá resolver alguma coisa. Agora já é tarde. Muito tarde.

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Nesta segunda-feira (8), mais uma derrota. Dessa vez para a Escócia, 20ª colocada no ranking da FIFA, dez posições abaixo do Brasil, que acumula nove jogos consecutivos perdendo. No fim da última semana, a derrota foi para a Espanha, 13ª do ranking.

A última e longínqua vitória do Brasil foi no dia 29 de julho de 2018, no Torneio das Nações, por 2x1 sobre o Japão. Os outros dois jogos daquela competição foram derrotas para a Austrália na estreia e outra para o Estados Unidos, no último jogo.

O que se estranha é a paciência com os resultados da equipe. Por muito menos, cinco jogos para ser mais exata (quatro derrotas para Estados Unidos, Alemanha e austrália - três jogos contra esta última - e um empate com o Japão), e apenas para seleções acima no ranking, Emily Lima foi demitida do cargo. Paciência.

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